domingo, 5 de junho de 2016

Sabem eu gostava que me poetizassem silenciando-me com beijos nus, sedentos, crus, e me enlaçassem em braços , gentis, de ânsia de contornos famintos e cobiçosos... Peço-vos falem-me das vossas ausências, das vossas carências, entretenham-me com nuances e enredem-me pelos verbos ansiosos dos vossos segredos, calem-me esta alma que me segrega os sentidos, deixem-me amanhecer em vós, aconcheguem-me, amem-me... Deixa-me acariciar-vos com o olhar... deixem-me sentir o sabor à romã nos suspiros, deixe-me ser a lua, revelem-se ... Poetizando a minha alma nua ...Eu sou espera eu sou infinito profetizo a minha essência nas reticências do além ... não sou indulgente sou apenas a luxuriosa sombra do êxtase dos meus pecados....

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