sexta-feira, 3 de junho de 2016

Perco uns minutos do meu ritmo cardíaco , na curvatura das letra detalhe cintado do teu corpo já em desalinho, como se o prazer pudesse escorrer-me dos dedos, numa nascente ardente de todas as minhas vontades. Sabem que dedilhar quem se ama é como criar alguém à semelhança do seu desejo, do seu fogo e do lampejo vislumbrado apenas nos olhos semicerrados dos beijos partilhados escondidos. Ouve o meu sussurro, um murmúrio que se propaga pela fenda estreita do vértice da minha alma, essa, vai dando cor a um mundo que adoraria beijar, tocar , sentir... Agora digam-me, será na vaga dos gemidos dos delírios que nos sentimos assim ?? Bem dizendo-vos dentro de todas as palavras que escrevo, acho que não!!! Assim como a caneta que irrompe sobre o papel imaculado, ou como vinho que se derrama na boca entreaberta... Tudo em mim é Óbvio... É nestas penumbra que assolo as sombras, assusto as luzes e afago as chamas , lanço as velas que em cera quente se derretem no meu corpo como chocolate quente em lábios ardentes de um beijo doce!!! Nesta escrita desenlaço o desatino e a vontade de quem ama se perde nos sentidos no delírio que é provar nas palavras, na escrita, tinta desta cor que te escreve.

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