quarta-feira, 1 de junho de 2016
Procuro-te nas cinzas do meu fogo que se extingue, mas numa réstia de esperança que me corre nas veias, grito na solidão que ninguém ouve nas minhas estradas onde se passeiam!!! Procuro-te…Nos restos perdidos da noite fria, lenta, de palavras abafadas que não me disseram ...É no fundo da minha alma cinzenta que solto a escrita que jamais leram, porque , procuro-te neste porão onde encovo as minhas lembranças, onde, desperdícios de goradas tentativas, vislumbram infundadas teorias de exercícios, de buscas a que me obrigas amor tardio ... Procurei-te em toda a parte em qualquer lugar… Se te algum dia encontrei foi num tom desajeitado de fazer de amar. Nas minhas juras despejadas com fulgor e nos gestos espontâneos que não me prenderam Até que um dia… O vento seque o sal da minha dor e disperse as sementes que de secura, permanecem em mim!!!Não me arrombem a entrada nem me tranquem a saída , sou como terra lavrada pelo arado da vida...
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