segunda-feira, 6 de junho de 2016


Hoje sinto e vejo que as palavras muitas vezes são como lâminas, elas são o corpo suicidado quando estas não se aguentam mais!!! As palavras atiram-se do pensamento uma a uma caindo nos corpos de papel, como se também lâminas fossem, laminam-no. Quando as lê-mos encontramos coisas que ninguém escreveu, assim aprendemos a interler, a ler o não escrito. É a escrever que as lâminas vem, cortam meus textos, estripam de si o que ninguém quis escrever, transporta-me em palavras suicidas em lâminas que revelam-me em sentidos não revelados l. Arrepia-me. E... O Novo advém dessa atitude. Gerado em sonhos, tratado em pequenas historias, poderá de chamar-se poemas à sua forma, mas sua essência não poesia. Lamino o pensamento, quando em outro texto me debruço no teclado cortando-o sem sons pois não quero levantar as palavras de ninguém... Há palavras que saem nervosas , pobres que apenas nadam em marés de alegria... Há palavras que domam suas fantásticas com chicotadas de embriaguez, sem cor que ignoram a sua trajectória... Partilho-as lâminas do palavreado em arrepios, lâminas continuam laminando meus pensamentos, meus sentidos... São as palavras que me laminam com escritos, nos ditos e não ditos, muitas vezes interditos que me embalam nas músicas de corpos, sentidos, relações virtuais ...As palavras fazem paz e guerra pensem bem antes de as laminar!!!

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