segunda-feira, 13 de junho de 2016
Hoje o mar não dança nos seus brandos sapatinhos de espuma…Contorce-se por entre novelos cinzentos num rugido de gemidos trazidos como lamentos… Cheira a sal, a maresia…E para lá do horizonte da minha janela O mundo passa veloz. Correm e choram as nuvens vergam-se os galhos, na rendição á dimensão que me silencia a voz…Serei lembrança fugaz e espaçada, flutuando na memória do tempo, uma obra escondida que de tão acovardada ancorou no cansaço que agora invento, sou a letra que encravou pondo fim ao toque ousado dos meus dedos nas prosas e rimas que Deus me segredou e que sucumbiram à força da mordaça e do medo…Sei que um dia deixarei de ser um verso batendo no charco ou a folha em branco onde me demarco em inquietantes silêncios do meu ser!! Serei então ponto final uma última linha de um livro que se fecha, de uma vida de pontos e vírgulas que o mundo esqueceu…Quando calo escrevo quando escrevo agrafo os meus silêncios ás palavras neste rio sem margens onde vagueio e rabisco traços de luz nas águas cristalinas onde lavo cada gemido meu sem sequer sussurrar…
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