quarta-feira, 1 de junho de 2016
As únicas tiranas que tolero em mim neste mundo são as palavras que me silenciam por isso partilho as que me nascem na ponta dos dedos...Mas há outras que me mordem a língua com vontade de sair...É por isso que digo que são as palavras que me amarram o corpo em devaneios, que me prendem a alma ao chão, que se perdem na solidão da noite, que se enamoram em arrepios ouvidos, que se transformam em carícias, que pintam um arco-íris no olhar, que encantam o olhar inocente, que nos fazem viajar num mundo encantado, que tocam levemente o corpo do ser profundo, que vão do desejo sonhado à ilusão real, que partem muros construídos, que se ouvem em silêncios mudos, que choram de saudade, que cortam o coração em pedaços, que encarceram a alma e que rasgam o vazio dos sonhos...
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